Atividades sensoriais: diversão para o corpo, alimento para a mente

Lagarta Pintada 7 00:26
Brincadeiras sensoriais estimulam a intelegência e a criatividade das crianças através dos cinco sentidos.

Crianças (e adultos) aprendem melhor quando as informações são processadas por mais de um dos sentidos ao mesmo tempo. Prova disso é que as lembranças favoritas de infância frequentemente estão associadas a um aroma, som ou sabor... Quando sentimos um cheiro ou ouvimos uma música familiar, é como se aquela sensação nos transportasse de volta ao passado. O cérebro é capaz de recuperar imagens e sensações a partir de um estímulo dos sentidos. 

Mas como será que essa relação afeta o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças?

A letra cursiva no século XXI - e como estimular seu filho a escrever mais e melhor

Lagarta Pintada Reply 01:06

Com a comunicação eletrônica ocupando cada vez mais espaço na vida das famílias, as crianças de hoje aprendem a teclar antes de escrever e se familiarizam com o YouTube quando ainda nem sonham em andar de bicicleta. O mundo está substituindo, cada vez mais, o papel pelo computador, até mesmo nas salas de aula. 


A letra manuscrita estaria com os dias contados?

Seu filho é hipersensível???

Lagarta Pintada 1 00:53

Mãe sabe quando alguma coisa não vai bem, por mais que digam que ela é neurótica, ansiosa ou simplesmente teimosa. Com os dois filhos, eu pude comprovar que vale a pena confiar no instinto materno. Meu exemplo mais recente aconteceu com a minha mais nova, Sissi.

Sissi, desde que nasceu, não tinha interesse em comer. Não gostava de mamar, se engasgava, pegava no sono depois de mamar cinco minutos no peito e ficava acordando de meia em meia hora com fome. Golfava, e muito. Foi diagnosticada com refluxo. Vivia abaixo na curva de peso. E eu, desesperada. Por conta das mudanças de país, nos últimos dois anos, ela foi atendida por cinco pediatras diferentes. Em cada cidade por um. Com todos, era quase sempre a mesma história... lá pelas tantas vinha a minha queixa: "doutor, essa menina não come!" E as respostas dos médicos eram uma variação do mesmo conselho, que basicamente consistia em dizer para eu deixá-la com fome porque a partir daí ela iria comer qualquer coisa.

Mas meu instinto de mãe falava que tinha alguma coisa a mais ali. Não era que ela não gostasse de algumas comidas e repudiasse outras; ela simplesmente não comia nada. Mesmo. A mamadeira de leite era o único alimento que ela aceitava e, muitas vezes, eu tinha que esperá-la dormir para conseguir que ela tomasse.

Até um dia que uma das pediatras levou minha queixa a sério e me recomendou consutar uma fonoaudióloga. Eu me espantei: "mas a menina fala pelos cotovelos, como assim fono?!?"

De grão em grão... a Galinha Pintadinha vira produto-exportação!

Lagarta Pintada Reply 00:41
Sim, eu sei que eu não sou a primeira pessoa a escrever sobre o fenômeno da Galinha Pintadinha...  Canais de TV, jornais e muitos na blogosfera já pararam para tentar responder à mesma pergunta: 

Qual o segredo de tanto sucesso?

Famílias em trânsito

Lagarta Pintada Reply 22:35

Por Felicia Jennings-Winterle


Em tempos pós-modernos como os nossos, o mosaico formado pelos diferentes tipos de famílias é coloridíssimo devido a esse processo maluco que chamamos globalização. Parece meio batido, mas é só porque já estamos tão inseridos neste processo que converteu o mundo em algo mais abarcável e menor.

A imigracão internacional é parte integrante da globalização e segundo pesquisadores, pode ser definida como um acelerador desta interconexão mundial. Em consequência a esse fenômeno complexo de estreitamento do mundo, surgem novos tipos de família e novas definições. No artigo de hoje, falaremos sobre as famílias em trânsito.

Volta das férias e... Montessori criativo no quarto (idéias com suporte de cortina!)

Lagarta Pintada 3 02:17
Ufa, demorou mas consegui... Achei que seria "mole" conciliar férias com blogagem, mas a verdade é que não foi. Nas últimas cinco semanas, foram 5000 Km de carro nos EUA, que se seguiram a duas semanas em Fortaleza preparando o aniversário de 2 anos da Sissi, que comemoramos no sábado passado. Em suma, uma loucura! Ou seja, o computador acabou ficando mesmo de escanteio...


Lake Pontchartrain Causeway, a maior ponte sobre águas do mundo, que cruza o Lago Pontchartrain na Louisianna (EUA). Nós passamos por ela!

Quarto de criança em estilo montessoriano

Lagarta Pintada 2 23:21
Já descrevi em um post anterior como eu me enamorei pelo método Montessori, especialmente para a formação nos primeiros anos, quando é tão importante estimular a independência e o gosto por aprender.

Crédito: Mommy and Me Montessori

O método recomenda criar um ambiente preparado para que as crianças se envolvam ativamente na aprendizagem e exercitem liberdade de escolha, cultivando a independência desde cedo. O ambiente, estruturado com materiais simples e sóbrios, convida a criança à exploração. Os acessórios devem ter tamanho apropriado, para permitir seu uso de forma independente e sem frustração. Adaptar o espaço das crianças pode parecer trivial -- mas não é. 

Pequeno guia prático para a escolha do pediatra do seu filho

Lagarta Pintada 2 23:51
Ontem, dia 27 de julho, foi o Dia do Pediatra. A data foi instituída em alusão ao dia de fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em 1910, pelo médico Fernandes Figueira. O Dr. Figueira foi o primeiro médico brasileiro a se dedicar ao estudo dos problemas e patologias infantis. Convidado por Oswaldo Cruz para dirigir a enfermaria de doenças infecciosas de crianças do Hospital São Sebastião em 1903, introduziu a prática de internar as crianças com suas mães. Esta idéia, revolucionária para a época, aumentou a atenção dispensada aos pequenos doentes, reduzindo os índices de mortalidade no hospital.

Socorro! Meu filho não sabe o Hino Nacional!!

Lagarta Pintada Reply 02:29

Vida de expatriada não é fácil. Não me canso de repetir porque sei que ninguém acredita. Tudo muito lindo morar no exterior... Mas, vá criar seus filhos longe de casa, da família e -- principalmente e sobretudo, longe da língua e cultura brasileiras!

Estamos fora do Brasil desde 2009. LL, quando partiu conosco, já tinha concluído a quinta série. Na minha época, nessa idade eu já estava "careca" de saber de trás para frente, não só o Hino Nacional, mas o Hino da Bandeira (meu favorito) e o da Independência. Quem é que não cantou: "Japonês tem quatro filhos..."?

Eu não sei se foi a Copa das Confederações ou o quê, mas dia desses me deu o estalo:

-- Filho, você sabe cantar o Hino Nacional?

O olhar de paisagem me confirmou a resposta. Engoli a indignação e resolvi adotar uma postura pragmática: "Ok, não sabe, estou vendo. Pois vai já aprender."

E estamos treinando faz alguns dias. Comecei só com a letra, a cappella. Depois, baixei a versão instrumental completa no iTunes (a de duas partes: "Brasil, de amor intenso" e "Brasil, de amor eterno" -- o trecho fatídico que 99,5% dos brasileiros erram...) E ele já está sabendo cantar quase tudo sem olhar o papel.

Eu posso estar muito errada, mas desconfio que a ignorância do meu filho, embora agravada pelo fato de estarmos fora do Brasil, não seria muito diferente tivéssemos nós ficado na terrinha. Sei que existe uma lei de 2009 que determina a execução semanal do Hino em todas as escolas do Brasil. Me pergunto se essa lei "pegou". Adoraria imaginar as criancinhas de hoje, formadas em fila, assistindo ao hasteamento da Bandeira, cantando o hino uma vez por semana... E que honra era ser chamada para hastear!

Talvez pareça uma preocupação supérflua no meio de tanta carência na educação brasileira... mas eu sentia orgulho de saber os três hinos, até competia com as minhas coleguinhas na hora do recreio para ver quem sabia cantar todos... Até mesmo as brincadeiras que a gente fazia deturpando as letras, de alguma maneira, demonstravam que o Hino era algo importante, que impunha respeito, o que tornava o ato de fazer piada com a letra uma grande rebeldia.

Nesta semana, LL começou a treinar com o Hino da Bandeira. Semana que vem, entoaremos o "japonês tem quatro filhos". Ele está se divertindo de cantar comigo e, embora não confesse, orgulhoso de poder cantar o Hino -- lindo -- do nosso País.






O que meninas têm a ensinar sobre auto-imagem corporal?

Lagarta Pintada Reply 08:52


Eu tinha programado escrever hoje um post de sequência na série de posts sobre estratégias de leitura, mas ontem tarde da noite li uma reportagem na internet que me desassossegou. O artigo fala da modelo Cameron Russell e da palestra que ela deu em uma TED Conference sobre percepção de beleza e o impacto na auto-estima e nos julgamentos que fazemos dos outros. Depois que eu postei um texto falando sobre a pressão do universo das princesas Disney sobre os rótulos de feminilidade, não podia deixar de dar meu pitaco nesse assunto: a influência da imagem do corpo nas nossas vidas e, sobretudo, na de quem é mais vulnerável, as crianças.

A modelo Cameron sustenta que não se deve deixar que a imagem de uma pessoa influencie a opinião a respeito dela. Até aí tudo bem, quem é que não sabe disso? "As aparências enganam"; "nem tudo que reluz é ouro"; "não julgue um livro pela capa" -- a sabedoria popular está repleta de conselhos que nos ensinam que a aparência é superficial... Mas quando você olha as fotos acima e descobre que a mulher que está na foto à esquerda é a mesma menininha que aparece à direita -- as duas fotos são da mesma Cameron Russell e foram tiradas em um intervalo de um mês -- você começa a entender o que a modelo quer a dizer. 

De um lado, um mulherão sexy, do outro uma guriazinha de maiô do lado da avó. É quase impossível acreditar que se trate da mesma pessoa e, de imediato, fica óbvio como somos levados a conclusões precipitadas só de olhar para uma imagem. Na palestra, Cameron vai além e afirma que o fato de ter a aparência perfeita foi para ela um fator repressivo, pois além de obrigá-la a viver em função do espelho -- o que a tornou profundamente insegura com relação à própria aparência --, afastava-a das pessoas porque todos à sua volta julgavam que ela era mais feliz só por ter rosto e medidas invejáveis.

A palestra de Cameron se tornou fenômeno de popularidade na internet. E a moça resolveu ampliar o debate, criando uma revista colaborativa que dá espaço para mulheres compartilharem idéias sobre a relação entre aparência, auto-estima e o poder da mídia nesse contexto. Cameron, com muita propriedade, diz que todo mundo sabe que a aparência de uma pessoa não tem nada a ver com o seu nível de inteligência, criatividade ou competência; mas que, mesmo assim, ela interfere de forma poderosa nas oportunidades que a sociedade oferece a cada pessoa. 

A primeira edição da revista de Cameron, Interrupt Mag, traz uma matéria em que as meninas dão uma lição de simplicidade e sabedoria. Perguntaram a garotinhas entre 4 e 9 anos o que elas pensavam dos próprios corpos. Algumas respostas:

'Eu gosto dos meus olhos. Eles mudam de cor. Eu posso ver
tudo. Eu gosto das minhas pernas. Elas são bem compridas.'
(Cherae, 5 anos)

'Eu gosto das minhas mãos. Elas me ajudam a desenhar.'
(Laila, 6 anos)

'O que eu gosto no meu corpo é que eu posso correr rápido,
e como eu sou saudável."
(Lana, 9 anos)

'Eu gosto do meu corpo porque ele é mágico.'
(Sophia, 5 anos)

Não parece incrível que meninas tão pequenas já demonstrem uma profunda admiração pelos próprios corpos? E não porque eles se enquadrem em algum padrão de beleza, mas porque são úteis e, como ferramentas, podem ser usados para fazê-las mais felizes.

Mais impressionante ainda é pensar que, em poucos anos, essas meninas vão deixar de apreciar e aceitar seus corpos porque passarão a desejar ser mais magras, esguias, ter menos (ou mais) seios e acabar com as celulites.  Em algum lugar entre a infância e a adolescência, o encanto se perde e começa uma relação perversa de dependência entre a auto-estima feminina e a aparência do corpo. Uma pesquisa realizada no Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que 67% das adolescentes não gostam do próprio corpo.

Será que a naturalidade dessas menininhas não pode nos ensinar a voltar a gostar mais dos nossos corpos, que nos mantêm vivos neste planeta, que permitem que sejamos felizes e continuemos a existir, mesmo quando já não estivermos mais aqui, por intermédio dos nossos filhos...?


Mãe de menina: contos de fadas impõem estereótipos de comportamento?

Lagarta Pintada 7 01:05
Era uma vez, não faz muito tempo... você era criança e acreditava no coelhinho que trazia os ovos de Páscoa, escrevia cartinhas para o Papai Noel e sonhava com os contos de fadas que ouvia antes de dormir.

Parte das nossas imagens bucólicas de infância, os contos de fadas são passados de geração em geração. Tão fascinantes que viraram personagens de filmes quase obrigatórios para a criançada nas últimas quatro décadas, sem contar a sedução da Disney World, sustentada mais que tudo no encantamento das histórias de bichos falantes, anões e princesas.

Além dessa fascinação, os contos ajudam as crianças a exercitar discernimento com questões morais. Os Três Porquinhos ensinam que o trabalho árduo recompensa e que ser preguiçoso não é legal. Já na Branca de Neve, temos uma boa chance de explicar porque não se deve aceitar nada de estranhos. Comparando a ficção com os acontecimentos da vida real, elas vão aprendendo a diferenciar entre certo e errado. Para especialistas em desenvolvimento, os personagens dessas narrativas têm um papel muito importante, dado que por volta dos três anos os pequenos já começam a formar suas noções de valores de certo x errado, bom x mau, justo x injusto.

A questão é: quais são os valores que realmente são absorvidos pelas crianças através dessas historinhas aparentemente inocentes? Que lições a criança está aprendendo com elas? Será que é apenas a idéia de que "o bem vence o mal", pronto e acabou?

Crianças + Livros: estratégias de leitura entre 2 e 3 anos

Lagarta Pintada 2 00:39
Quinto post da série de atividades de estímulo à leitura para crianças

A gente costuma pensar que as crianças aprendem a ler por volta dos seis anos... Mas esse conceito não poderia estar mais longe da realidade. Aprender a ler é um processo que começa muito antes. E justamente na faixa entre dois e três anos de idade, é que despontam habilidades de reconhecer formas, símbolos e cores, precursoras do desenvolvimento da leitura.

A partir dessa idade, fica bem evidente que o desenvolvimento dos pirritinhos – como diz meu sogro – dá um salto. A comunicação pela linguagem já é uma realidade e, de uma hora para outra, você pode passar a ouvir expressões do tipo "essa menina bebeu água de chocalho?" ou "ele foi vacinado com agulha de vitrola?". O pior é que as mudanças não param por aí: junto vêm as birras, malcriações e caprichos.

Quando o elogio atrapalha a educação dos filhos

Lagarta Pintada Reply 01:19

"Muuuuto bein! Baaavo!" Sissi é a primeira a repetir para si mesma e para todo mundo à sua volta -- quando sobe as escadas sozinha, fecha a tampa da mamadeira ou guarda seus livros no lugar. Ela já se acostumou com os elogios sempre que faz alguma proeza e checa ao redor para ver se todos nós estamos acompanhando. Por mais que seja uma gracinha ver que ela é tão esperta, eu me preocupo.

Crianças + Livros: formando uma biblioteca para pequenos leitores de 12 a 24 meses

Lagarta Pintada Reply 22:08
Quarto post da série de atividades de estímulo à leitura para crianças.



A passagem entre o primeiro e o segundo ano do bebê acontece num piscar de olhos, justamente porque é cheia de conquistas. São as primeiras palavras, passos independentes, desfralde — praticamente uma novidade a cada dia...

A atitude dos pais com a educação começa a pesar mais a partir de agora, porque as novas conquistas também começam a exigir imposição de limites e os cuidados quase que exclusivamente pediátricos tipo comer-limpar-dormir já não são mais suficientes. Trocando em miúdos: você vai precisar de um repertório mais sofisticado para entreter seu pequeno e também de muita energia para ficar atrás dele o tempo inteiro.

O que é que a Finlândia tem?

Lagarta Pintada Reply 15:09

Nos últimos dias, posts e tweets e notícias de jornal pipocaram em vários lugares sobre os bebês finlandeses que dormem dentro de caixotes de papelão.

A Finlândia já era a bola da vez quando o assunto é educação: seus alunos possuem o melhor desempenho escolar segundo várias avaliações internacionais; 93% da população concluem o ensino obrigatório; o país possui taxa de analfabetismo de 0%.

Agora, o país volta a ser motivo de uma onda de comentários na internet, depois que a matéria da BBC divulgou os procedimentos do governo do país nórdico com recém-nascidos, que inclui a doação de um kit maternidade para todas as novas mamães, independente de condição socio-econômica.

Crianças + Livros: atividades de leitura de 6 a 12 meses

Lagarta Pintada Reply 23:35
Terceiro post da série de atividades de estímulo à leitura para crianças.


Um semestre inteiro passou e você nem percebeu! Aquele bebezinho indefeso e todo molinho, num piscar de olhos, virou uma espoleta...

De seis a doze meses

Nos próximos seis meses, novas habilidades vão transformar ainda mais o comportamento do seu filhote. Começando pela visão, o bebê atinge um ponto em que é capaz de reconhecer cores de forma mais nítida, e a percepção tridimensional vai se aprimorando muito, sobretudo porque a capacidade de estimar distâncias e reconhecer imagens em três dimensões é fundamental para se locomover. E não por acaso é nesta fase que os bebês conquistam a mobilidade!

Crianças + Livros: atividades de leitura até os seis meses

Lagarta Pintada Reply 17:24
Primeiro Segundo post da série de atividades de estímulo à leitura para crianças.

A leitura envolve vários aspectos do desenvolvimento da criança: percepção visual, auditiva, coordenação motora. Claro que os estímulos variam de acordo com a situação, se é leitura silenciosa ou se alguém está lendo para a criança, se o livro possui muitas imagens ou se é um livro-brinquedo, com texturas e figuras pop-up. Minha idéia nesta série de posts é fazer uma abordagem de aspectos importantes do desenvolvimento infantil por faixa etária e relacionar produtos e atividades que sejam mais interessantes e compatíveis com cada fase. Vamos lá!

Bebês recém-nascidos são capazes de fixar a visão em objetos que estejam no máximo a 20-25 cm de distância. O sentido da visão é o menos desenvolvido dos bebês ao nascer. Eles preferem imagens com contrastes fortes e bem definidos, de preferência em preto e branco, porque a habilidade de distinguir cores é rudimentar. Nessa idade, é mais agradável e divertido olhar para imagens com esse tipo de formas e padrões porque elas prendem a atenção e o olho do bebê; assim, ele vai "aprendendo" a seguir os contornos das formas, o que ajuda a desenvolver a acuidade visual.

Crianças + Livros: conselhos para formar bons leitores

Lagarta Pintada 2 22:46

Na primeira gravidez, lembro perfeitamente do meu principal sonho  quando eu contemplava a nova vida que me esperava a partir do nascimento do meu filho. Na minha imaginação, fantasiava uma imagem de mãe e filho juntos na seção infantil de uma livraria, felizes, escolhendo livros para levar para casa. Era meu ideal de momento familiar irretocável, pronto para o álbum de fotografia...


Recordar é viver: o brincar e a nostalgia

Lagarta Pintada 1 00:26


É um fato: estamos cada vez mais nostálgicos. Trata-se de uma tendência de comportamento mundial que tem sido apregoada e repetida aos quatro ventos. As pesquisas de comportamento do consumidor, por exemplo, não se cansam de incluir essa tendência como um dos principais indicadores para novos negócios. Eu comecei a pensar neste assunto porque me considero uma pessoa pra lá de nostálgica: dos anos 80, da TV sem controle remoto, do telefone de disco... E até mesmo de épocas que eu nem vivi (adoro um filme e um vestido anos 50!). E de repente me dei conta que o mundo em volta ficou nostálgico também. Quem é que não recebeu aqueles emails do tipo "você se lembra?" com fotos das figurinhas do álbum Amar É, das bonecas fofolete? E o relançamento de brinquedos de quando você era criança?

Arte colorida em casa - Semana Mundial do Brincar

Lagarta Pintada 2 23:06

Em 28 de maio, comemoramos o Dia Mundial do Brincar, um dia dedicado a resgatar a importância do brincar para o desenvolvimento integral da criança. Mais de 30 países realizam atividades anualmente nesta data, prestando homenagem à infância com brincadeiras, oficinas de arte e atividades. No Brasil, desde 2010 o evento, que é incentivado pela Aliança pela Infância, se transformou em uma semana inteira dedicada ao tema. Neste ano, a semana acontece justamente agora, entre 19 e 26 de maio.

O Lagarta Pintada achou a idéia muito interessante e resolveu se juntar, mesmo de longe, a essa iniciativa tão bacana: vários blogs estão postando idéias e reflexões para ajudar pais e filhos a celebrarem a infância e desrutarem de tempo de qualidade juntos, por meio das brincadeiras.

E aqui vai a nossa contribuição: dicas de brincadeiras criativas em torno do tema CORES, que você mesmo pode fazer em casa, com materiais do dia-a-dia. A percepção das cores é não só uma etapa importante do desenvolvimento físico da criança, mas também uma porta para apreciação da arte, para refinar os sentidos. Então, por que não estimulá-la desde cedo e sempre? Incluí sugestões por faixa etária até os 3 anos, mas algumas atividades com certeza vão agradar a crianças maiores, como a Via Láctea Colorida.

Meus amigos, os micróbios

Lagarta Pintada Reply 02:20

Você faz o tipo limpinho e asseado? Não gosta de pegar na comida com as mãos e usa sabonete Protex para livrar-se das bactérias indesejáveis? Está na hora de rever seus conceitos.

Sem palavras

Lagarta Pintada Reply 11:32


Não coma o marshmallow agora!

Lagarta Pintada Reply 22:19

O que acontece se você oferecer a uma criança a possibilidade de ganhar um segundo marshmallow se ela esperar 15 minutos antes de comer o primeiro?

Feliz Dia das Mães!

Lagarta Pintada Reply 09:23

Geléia geral

Lagarta Pintada 1 20:59


O post de hoje não tem conteúdo educacional nenhum. Não vai dar dicas de atividades, nem de descobertas científicas que podem ajudar os pais a lidar com o desenvolvimento dos filhos. O post de hoje é, pura e simplesmente, a doce confissão de um dia inteiro desfrutado dentro de casa aproveitando o tempo só para mim... Êpa! Tem alguma coisa errada aí! Como é que a pessoa aproveita o dia... fazendo geléia? Toneladas de geléia?!?

Papo nerd: desvendando os três cérebros

Lagarta Pintada Reply 00:22

Sou uma cientista frustrada. Anos de laboratório, em mais de um curso universitário na área de biológicas, longas tardes acompanhada de microscópios, tubos de ensaio e meios de cultura.... para acabar atrás de uma mesa de escritório. Virei uma burocrata, mas não perdi meu entusiasmo e encantamento pela ciência e pelo que ela pode fazer por nós. Sobretudo, nós mães.

Vida de expat: lidando com a distância

Lagarta Pintada 3 19:49


Pode parecer muito divertido, emocionante, pode parecer até que é a vida que todo mundo sonhou para si. Afinal, diante da pergunta "como é o emprego dos seus sonhos?", creio que 90% das pessoas incluiria na resposta a possibilidade de viajar para o exterior com frequência. Mas a história é bem diferente quando você tem que se mudar para fora do Brasil a trabalho em caráter definitivo. A coisa fica ainda mais sinistra se você tiver, de tempos em tempos, que juntar mala, cuia, gato, cachorro e papagaio e ficar pipocando entre continentes.

O que dizer dos filhos nessa confusão? Mudança de escola, de idioma, perda de amigos, namoradinhos... Perda de pediatra!! Outro calendário de vacinas? Mas no Brasil a gente não toma a BCG assim que nasce?!?

Dia das Mães: dá pra ser criativo com 5 dólares?

Lagarta Pintada Reply 18:14

É cada vez mais difícil dar um presente verdadeiramente original hoje em dia. Em primeiro lugar, porque as pessoas parecem já ter tudo. Bons tempos aqueles em que os lançamentos de eletrônicos e de brinquedos eram aguardados com ansiedade e sempre saíam perto do Natal...

O que dizer do Dia das Mães? Perfume, roupa, jóias? Coisas para a casa? Bem, euzinha sou daquelas que adora ganhar eletrodomésticos, mas 90% das minhas amigas ficaria ofendidíssima de receber de presente uma batedeira orbital ou o último lançamento em fritadeira que não usa óleo (que eu acabei de comprar!)...

Com os critérios praticidade e originalidade em mente, deixo aqui uma sugestão que, se não irá encher os olhos da mamãe como uma gargantilha da H. Stern faria, com certeza pelo menos irá plantar-lhe um belo sorriso no rosto. Melhor ainda, custa só 5 dólares...

Mãe nova, mãe velha - Episódio 2

Lagarta Pintada Reply 20:10

Depois que eu publiquei o primeiro post "Mãe nova, mãe velha", recebi um email de um leitor muito importante. Era o meu filho mais velho, se queixando: "Mãe, esse seu post me fez sentir um experimento que não deu certo". (Se você não leu, o texto falava das minhas mudanças de atitude como mãe, da primeira para a segunda experiência.)

Expliquei que ele deveria pensar o contrário, que apesar da pouca experiência e idade que eu tinha na época, ainda assim eu tinha podido observar o que não funcionava e mudar de estratégia.

Uma revolução silenciosa -- a ciência do desenvolvimento infantil e como ela pode nos ajudar

Lagarta Pintada Reply 14:37
Creio que é possível falar de uma revolução silenciosa na forma como se entendemos hoje o desenvolvimento infantil -- descobertas científicas recentes que estão abrindo um universo de possibilidades e de aplicações, não apenas para educadores, mas também para pais, mães e cuidadores.

É impressionante como o conhecimento sobre o desenvolvimento do cérebro humano mudou desde, por exemplo, a época em que eu estava na escola. E olha que nem faz tanto tempo assim... 

Bebês roqueiros

Lagarta Pintada Reply 02:10

Você já pensou que seu filhinho poderá gostar de ouvir Black Sabbath?

Na intenção de comemorar um mês de existência do blog, o post de hoje tem temática musical. Como sabemos, todo mundo canta para fazer bebês dormirem. Até mesmo o Marido, que tem a voz meio rouca e que nunca canta quando eu peço, de vez em quando solta a voz para acalmar Sissi em noites de fúria.

A questão é: o que você canta? Se for como a maioria dos pais e mães, imagino que sua lista inclui "Sapo cururu", "A canoa virou", "Boi da cara preta", "Há três noites que eu não durmo" (essa letra certamente inventada por alguma mãe de recém-nascido!). Aposto que no final do primeiro mês seu repertório se esgotou e você não aguenta mais entoar as mesmas cantilenas.

Já passou pela sua cabeça que o pequeno poderá gostar de dormir ao som de "Welcome to the Jungle" do Guns N'Roses ou de "Battery" do Metallica?

Come, meu filho

Lagarta Pintada Reply 22:34

O mundo parece chato mas eu sei que não é. Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

-- ...

-- Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato, mamãe?

O suco vilão e outras falácias na internet moderna

Lagarta Pintada Reply 22:37
Chamou minha atenção uma notícia que saiu semana passada na seção TodaEla do UOL. O título anunciava que "as crianças de hoje preferem outras atividades em vez de brincar ao ar livre". Curiosa, fui ler, para descobrir que a matéria tratava de uma pesquisa, que por sua vez teria sido encomendada pela empresa JCB e divulgada no jornal britânico Daily Mail. A pesquisa revelou que as crianças modernas passam apenas metade do tempo brincando ao ar livre se comparado com o tempo que os seus pais gastavam do lado de fora quando tinham a mesma idade. 

A despeito de que provavelmente exista algum fundo de verdade na afirmação -- é de domínio comum o fato de que as crianças de hoje possuem muito mais recursos de diversão e entretenimento dentro de casa do que antigamente, fiquei um pouco aborrecida com a matéria.  Ora, um estudo feito com 2000 famílias no Reino Unido, onde o número de dias ensolarados por ano é pouco maior que 60, realmente não pode ter grande validade nem relevância para a realidade brasileira. 

Atualização

Lagarta Pintada Reply 12:51
Estamos arrumando a casa e atualizando o layout do blog. Se você tiver problemas para acessar algum conteúdo, volte daqui a algumas horas, a bagunça é por pouco tempo!

Cereais na hora do almoço!

Lagarta Pintada Reply 09:25

Ultimamente, os cereais estão salvando a minha dieta aqui em casa na hora do almoço.
Depois deles, passei a ter tempo de me alimentar com calma e de escolher bem o que eu vou comer.
Milagre? Não. Arranjei passatempos com cereais para minha filha executar enquanto nós comemos e o horário do almoço voltou a ser um momento de paz...

Mãe nova, mãe velha - Episódio 1

Lagarta Pintada 3 15:18

Se você tivesse a chance de criar um filho novamente vários anos depois da primeira experiência, o que mudaria e o que faria de novo?


A melhor coisa que eu fiz: abandonei o Glenn Doman e me apaixonei pela Maria Montessori.

Para agradar a pequenos gourmets

Lagarta Pintada Reply 00:13

Hamburguer gourmet com chutney de framboesas

Outro dia estava lendo a coluna do André Barcinski na Folha de S. Paulo, sobre como a comida gourmet virou fashion. Ele caçoa, com muito bom humor, dos dois neologismos que parecem ter caído na boca do povo ultimamente.

Achei muito divertido. Barcinski observa, com propriedade, que as varandas nas churrascarias ultimamente viraram "terraços gourmet". E que tudo isso é muito fashion. Eu me arriscaria a acrescentar, no vocabulário fashion, outra palavra danadinha: o "lounge". Em todo e qualquer espaço um pouquinho mais amplo, o povo tasca umas espreguiçadeiras e o lugar passa a ser um "lounge". Nos EUA, inclusive, as espreguiçadeiras são conhecidas pelo nome de "chaise lounge", numa óbvia confusão com o original francês "chaise longue"...


Mundo afora: Toy Story, por Gabriele Galimberti

Lagarta Pintada 3 22:24

Bolthe vive em Botswana e seu único brinquedo é este macaco de pelúcia. 
Mas ela gosta mesmo é de brincar com os amigos na rua.
Hoje é Dia das Crianças aqui na Bolívia. Saio pelas ruas e penso que viver em um país que tem muitas dificuldades é um convite à reflexão. Uma breve comparação entre a vida das crianças aqui e nos EUA (onde vivíamos antes) revela o contraste: um mundo de excessos de um lado, uma certa sabedoria de viver com pouco, de outro.

Já mencionei em outro post as lições que podemos tirar da relação de crianças de diferentes lugares do mundo com seus brinquedos. Ontem, por acaso, descobri o trabalho do fotógrafo italiano Gabriele Galimberti, que me deu mais motivos para pensar na forma sobre como modelamos o comportamento e a índole dos nossos filhos por meio dos presentes que damos -- ou deixamos de dar.

Galimberti decidiu sair mundo afora fotografando crianças com seus brinquedos. Durante os 18 meses que levou para completar o projeto ao qual deu o nome de Toy Story, chegou à conclusão de que, embora as crianças de toda parte sejam iguais em que queiram apenas brincar, a forma como brincam varia muito.

Praga de mãe pega

Lagarta Pintada 2 09:01

Sou prova viva de que isso é verdade. Minha desventura já dura 17 anos, desde que LL nasceu. Mas a praga me pegou quando eu ainda era criança. Foi mais ou menos assim: eu nunca fui de comer muito (com exceção da segunda gravidez, quando engordei 30 quilos!) e minha mãe, que criava duas filhas sozinha, trabalhava fora e não tinha praticamente quem ajudasse, é uma pessoa muito preocupada (para usar um eufemismo e não ferir os brios maternos) com alimentação.

Na casa dela, quando éramos pequenas, não tinha essa conversa de não querer comer isso ou aquilo. Eram os anos 80, inflação de 100% ao mês. Ninguém podia ir ao supermercado várias vezes. Portanto, desperdício de comida, impensável! Iogurte, só uma cartela por mês. Requeijão, no máximo três potes! E por aí vai… Pois bem, tanto eu como minha irmãzinha não éramos, assim, fanáticas por comida. Especialmente comida de panela. Eram horas na frente no prato, fazendo guerrinha de arroz, ou simplesmente uma olhando para a cara da outra, com a comida toda enfiada na bochecha, sem engolir nem querer a colherada seguinte.

A "solução final" e outros métodos para fazer seu bebê dormir

Lagarta Pintada 3 10:58

Chegamos de viagem ontem de volta à Bolívia. Depois de quase 24 horas viajando, duas conexões, é claro que estávamos todos exaustos.  Sissi dormiu pessimamente e, claro, nós também. Para começar, tivemos que recorrer ao velho truque das voltinhas de carro no quarteirão para que ela pegasse no sono. Aqui em casa, este expediente foi batizado com o simpático codinome de "solução final". Por dois motivos: 1) só  recorremos a ele nos casos mais extremos de relutância contra o sono e
2) procuramos usar um nome que não associasse a idéia de carro à de sono, com medo de que nossa estratégia fosse rapidamente descoberta e nos tornássemos escravos da bendita "solução final"...

Se você acredita que já tentou tudo para fazer seu bebê dormir...

Sopa de letrinhas na educação brasileira

Lagarta Pintada 2 22:23

Em tempos de redações do ENEM que apresentam receita de miojo - numa clara tentativa de burlar o sistema e sair-se bem com pouco esforço, mais do que ponderar sobre a má qualidade da educação brasileira, penso que é necessário refletir de forma mais ampla sobre os sintomas que reiteradamente sinalizam a falência múltipla dos órgãos do ensino em nosso país, tanto público quanto privado.

Acredito firmemente que em uma sociedade democrática, os pontos fracos e fortes correspondem àquilo que o povo coletivamente valoriza ou relega a segundo plano. Ou seja, se temos educação de má qualidade, é porque infelizmente nossa sociedade não vê na educação um valor mais importante do que, por exemplo, a distinção social conferida pelo título acadêmico. Pois é um fato que nos últimos anos multiplicaram-se os números de cursos universitários no País, ao passo que na comparação com o nível educacional em outras nações, os índices brasileiros são vergonhosos, atrás de vizinhos como Chile e Argentina. Repito, a conclusão só pode ser uma - interessa mais ao cidadão médio ter um diploma do que efetivamente adquirir educação.
Que diagnóstico podemos fazer diante do ato deliberado de um estudante que, para passar em uma prova de redação, escolhe inserir um trecho de receita culinária ou de hino de clube de futebol em sua redação?

Know-how cearense

Lagarta Pintada Reply 18:22
O bercinho Hushamok foi eleito pela família Jolie-Pitt
Foi assim, fuçando na internet, que eu me deparei com o berço em formato de rede. Badalado como inovação no universo do sono infantil, o híbrido entre berço e rede teria a capacidade de promover sono mais relaxante, profundo e ainda estimular as funções cognitivas, de acordo com o estudo feito por pesquisadores da Universidade de Genebra. Outras fontes de estudo confirmam que o balançar suave, similar ao que os pais proporcionam ao acalentar o filho, tem potencial de estimular o desenvolvimento cognitivo e motor dos pequenos, pois estimula o sistema vestibular da criança; há várias pesquisas científicas sobre a importância do estímulo vestibular e proprioceptor para o desenvolvimento dos bebês (mais pra frente pretendo fazer um post sobre este tema). Agora, os neurocientistas suíços chegaram à conclusão de que o gingadinho da rede faz bem também aos adultos, permitindo um sono mais tranquilo e com atividade cerebral reparadora.


Com tantas vantagens, não é de se estranhar a existência de uma "febre" do berço-rede nos países desenvolvidos, onde a idéia de "redescobrir conceitos de sabedoria ancestral" tem apelo de marketing fortíssimo. Um modelo chamou minha atenção em particular: Hushamok Organic Hammock. Feito com algodão orgânico, não tingido, o bercinho se dependura em um suporte todo bacana, que é confeccionado em madeira sustentável, cheio das nove horas. Brad Pitt e Angelina Jolie, supostamente, adquiriram um par desses acessórios para acomodar seus gêmeos quando vieram ao mundo. O preço? Cerca de 500 dólares, se considerados berço e suporte juntos.

Kindle for mommies 1.0

Lagarta Pintada 2 17:09

Não pretendo me dedicar a fazer avaliações e comparações de acessórios techie, nem de longe me considero uma expert no assunto. Mas, fiel à minha proposta de buscar soluções que realmente facilitem a vida de pais e mães - cada vez mais ocupados, e culpados! - pela falta de tempo e agruras do dia-a-dia, acho que falar de um gadgetzinho de vez em quando faz todo o sentido. Este não chega a ser nem novidade, mas vale a pena ressaltar as inúmeras vantagens do Kindle para mamães e papais atarefados. Ele é o meu amigo inseparável das salas de espera de fonoaudiólogas, dentistas e afins!

Para os mais tecnofóbicos, uma pequena descrição do produto: o Kindle é o leitor digital (ou e-reader) desenvolvido e vendido pelo popular site de compras norte-americano, Amazon.com. Está disponível em dois modelos: como leitor digital apenas ou também como tablet, em que agrega outras funcionalidades, tais como editor de texto, acesso à internet etc. (Para uma comparação geral entre tabletse-readers, veja este artigo da TecMundo). Aqui, me concentro nas características do leitor apenas, que é o que basta para uns minutinhos de leitura (e paz de espírito) por dia...

Design é tudo!

Lagarta Pintada Reply 12:12

Eu adoro design. Sempre gostei. Ultimamente, depois que fiz um curso à distância sobre design de criação de artefatos, passei a apreciar ainda mais a capacidade revolucionária do design na vida moderna. 

Quando pensamos em design, normalmente, imaginamos um produto com aparência diferenciada, moderno ou esteticamente mais atraente. Mas em realidade o design permeia a concepção de todo e qualquer produto e, pasmem, de serviços também. Com a possibilidade de oferecer produtos e serviços com cada vez mais recursos, o consumidor também passou a se tornar cada vez mais exigente. Isso faz do design uma ferramenta imprescindível no mundo empresarial moderno e que significa, cada vez mais, a diferença entre o fracasso e o sucesso de uma marca.

Meu foco neste momento recai sobre os aspectos de design que muitas vezes nem percebemos como tais, mas que fazem a diferença "da água para o vinho" no uso de um produto. São muitas vezes responsáveis pelo que se convencionou chamar "wow factor" em inglês: aquele recurso do produto que conquista o consumidor pela originalidade, inventividade e diferença, mesmo que nem esteja atrelado à função original que o produto desempenha. Mais ainda, me interessam aqueles recursos que provocam o "wow" sem nenhum apelo à tecnologia - são resultantes da criatividade e engenhosidade, da rejeição à idéia do "a gente sempre fez assim…". 

"Babies" e sobre como escolher brinquedos

Lagarta Pintada 1 13:36




Todas as vezes em que eu penso em comprar brinquedos para Sissi, que está com 18 meses, me vem à mente o documentário "Babies" (2010). O filme é uma delicada aclamação ao primeiro ano de vida de quatro bebês em diferentes regiões do mundo - Namíbia, EUA, Japão e Mongólia -, acompanhados pelas lentes do francês Thomas Balmès. Sem diálogos, o espectador é levado a partilhar o universo de cada uma das famílias e, apesar das drásticas diferenças sócio-econômicas que opõem duramente as realidades de cada uma das crianças, reconhecer que a magia do desenvolvimento da natureza humana, no fim das contas, se revela em qualquer lugar do mundo. 

Um dos pontos altos no filme é a cena em que Mari, o bebê japonês, tem uma crise de choro quando não acerta montar um brinquedo de empilhar. Ela rola no chão e se debate, em meio a seus lindos e variados brinquedos. A cena é interrompida para mostrar o bebê da Mongólia, que brinca tranquilamente com um rolo de papel higiênico, ao mesmo tempo em que está sozinho amarrado a uma cama… 

O que "Babies" pode nos ensinar sobre o modo como escolhemos brinquedos para os nossos filhos?

Apresentação

Lagarta Pintada Reply 14:46

"Lagarta pintada, quem foi que te pintou, 
foi uma velhinha que por aqui passou…"

A melodia dessa música infantil não conseguia sair da minha cabeça alguns dias atrás. Estava procurando algum nome para dar ao blog sobre a vivência entre pais e filhos, sobre ajudar pais cada vez menos sem tempo - como eu - a desfrutar de forma criativa e proveitosa da experiência da maternidade, ou paternidade.

Queria algo que evocasse infância de forma criativa, então pensei, por que não uma brincadeira infantil, daquelas que a gente brincava na rua, longe da TV, sem a mãe ter medo de assalto, sequestro e todas as monstruosidades que a notícia em tempo real traz aos nossos olhos? (Prometo que não vou entrar, pelo menos agora, em digressões saudosistas, deixarei isso para um post mais adiante…) Mas todas as idéias que me ocorriam ou eram de nomes meio "batidos" - adoletá, por exemplo - ou ambíguos, que não se prestariam a um diário online. Você ficaria fã de um blog chamado "Mamãe na Rua" ou "Chicotinho Queimado"? Pois é, eu também não...

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Mãe lagarta em metamorfose permanente... com família a reboque mundo afora.

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