"Babies" e sobre como escolher brinquedos

Lagarta Pintada 1 13:36




Todas as vezes em que eu penso em comprar brinquedos para Sissi, que está com 18 meses, me vem à mente o documentário "Babies" (2010). O filme é uma delicada aclamação ao primeiro ano de vida de quatro bebês em diferentes regiões do mundo - Namíbia, EUA, Japão e Mongólia -, acompanhados pelas lentes do francês Thomas Balmès. Sem diálogos, o espectador é levado a partilhar o universo de cada uma das famílias e, apesar das drásticas diferenças sócio-econômicas que opõem duramente as realidades de cada uma das crianças, reconhecer que a magia do desenvolvimento da natureza humana, no fim das contas, se revela em qualquer lugar do mundo. 

Um dos pontos altos no filme é a cena em que Mari, o bebê japonês, tem uma crise de choro quando não acerta montar um brinquedo de empilhar. Ela rola no chão e se debate, em meio a seus lindos e variados brinquedos. A cena é interrompida para mostrar o bebê da Mongólia, que brinca tranquilamente com um rolo de papel higiênico, ao mesmo tempo em que está sozinho amarrado a uma cama… 

O que "Babies" pode nos ensinar sobre o modo como escolhemos brinquedos para os nossos filhos?

Apresentação

Lagarta Pintada Reply 14:46

"Lagarta pintada, quem foi que te pintou, 
foi uma velhinha que por aqui passou…"

A melodia dessa música infantil não conseguia sair da minha cabeça alguns dias atrás. Estava procurando algum nome para dar ao blog sobre a vivência entre pais e filhos, sobre ajudar pais cada vez menos sem tempo - como eu - a desfrutar de forma criativa e proveitosa da experiência da maternidade, ou paternidade.

Queria algo que evocasse infância de forma criativa, então pensei, por que não uma brincadeira infantil, daquelas que a gente brincava na rua, longe da TV, sem a mãe ter medo de assalto, sequestro e todas as monstruosidades que a notícia em tempo real traz aos nossos olhos? (Prometo que não vou entrar, pelo menos agora, em digressões saudosistas, deixarei isso para um post mais adiante…) Mas todas as idéias que me ocorriam ou eram de nomes meio "batidos" - adoletá, por exemplo - ou ambíguos, que não se prestariam a um diário online. Você ficaria fã de um blog chamado "Mamãe na Rua" ou "Chicotinho Queimado"? Pois é, eu também não...

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Olhando no espelho

Mãe lagarta em metamorfose permanente... com família a reboque mundo afora.

Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Emirados. Água, terra, fogo e ar.

Porque sem sair do casulo, ninguém descobre a verdadeira identidade.

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